O sábado (21/05) amanheceu nublado e chuvoso em Vancouver e eu não consegui me despedir da minha querida Grouse Montain. Acho que ela é como eu e não gosta de despedidas.
Passei bem pelo desafio de chamar um táxi por telefone (estava sozinha em casa e com medo de não me fazer entender) e fui para o aeroporto. Passei o caminho todo me despedindo dos pontos da cidade que fizeram parte da minha durante esses dias, a Lions Bridge, o Harbor Centre, a Georgia Street, a Grandville, enfim, de tudo. Sabia que estava deixando ali uma vida diferente, tranquila, cheia de coisas e amigos novos.
Mas, sabia também que estava voltando para a vida real, para a família e os amigos de sempre, e isso me confortava muito. Pois, como disse uma amiga recentemente, "é muito bom viajar, mas, é melhor ainda voltar para casa!"
A última foto em Vancouver
Nos aeroportos, de Vancouver e Toronto, tudo de certo. E, depois de umas 20 horas em trânsito, cheguei em São Paulo. Estava cansada, mas, fui almoçar com a família. Foi uma delícia! A minha avó preparou uma de suas especialidades: feijoada. Imaginem como eu fiquei feliz depois de 20 dias sem comer feijão...
Pois bem, nessa viagem conheci e aprendi muita coisa, como vocês acompanharam, e vivenciei uma das melhores experiências da minha vida.
Por isso, antes de terminar, preciso agradecer a pessoa que me deu todas as dicas, que me indicou a homestay, que foi comigo comprar o pacote, que desenhou (literalmente!) o ponto do ônibus que eu tinha que pegar e só não foi comigo porque não pôde, a minha querida amiga Melissa Fernández:
Melita, super obrigada, amiga!
Por fim, como aconselha a música do brasileiríssimo Zeca Pagodinho, eu deixei a vida me levar, e termino esse blog feliz e agradecendo por TUDO que Deus me deu!